Diocese de Guaxupé celebra a abertura do Jubileu 2025
30.12.2024
Abertura na Diocese foi realizada neste domingo, 29 de dezembro.Neste domingo, dia 29 de dezembro, a Diocese de Guaxupé deu início às celebrações do Jubileu Ordinário de 2025, acompanhando o movimento global da Igreja em comemoração aos 2025 anos do nascimento de Jesus Cristo. Com o tema "Peregrinos da Esperança", o evento promete mobilizar comunidades católicas em uma caminhada de fé e renovação espiritual.
A programação incluiu peregrinação dos fiéis em direção à Catedral Nossa Senhora das Dores, culminando com a Santa Missa, celebrada às 10 horas. A ocasião foi marcada pela união de padres, religiosos e leigos, que juntos deram início a um ciclo de celebrações e reflexões centradas nos valores de fé, amor e esperança, com destaque para eventos como o Jubileu da Palavra, da Juventude e da Caridade.
Inspirado pela carta do Papa Francisco, que destaca a esperança como uma luz para os tempos desafiadores, o Jubileu em Guaxupé reforça o chamado à solidariedade e ao compromisso social, trazendo à tona a essência transformadora da fé cristã.
O Jubileu na Diocese de Guaxupé
Toda a ação pastoral diocesana estará iluminada pelo espírito jubilar. Os eventos e os processos de evangelização estarão em sintonia com a proposta “Peregrinos da Esperança”. Será uma oportunidade de toda as vocações e comunidades celebrar juntas a data marcante na vida eclesial.
PRINCIPAIS EVENTOS
JUBILEU DA PALAVRA E DA EUCARISTIA
JUBILEU DAS FAMÍLIAS
JUBILEU DA JUVENTUDE
JUBILEU DA CARIDADE
JUBILEU DA VIDA CONSAGRADA E NOVAS FUNDAÇÕES
JUBILEU DO LAICATO E MISSÃO
JUBILEU DA COMUNICAÇÃO
Celebração anterior
O último Jubileu Ordinário celebrado foi na virada do milênio, no ano 2000, quando a Igreja colocou-se atenta ao Mistério da Encarnação do Filho, em comunhão com o Pai por ação do Espírito Santo. Já em 2015, o Papa Francisco promoveu o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, no qual incentivou todos os fiéis, clérigos e leigos, a se aproximar do Sacramento da Reconciliação, para assim fazer com que todos se recordassem do valor da misericórdia divina. “O perdão é o sinal mais visível do amor do Pai, que Jesus quis revelar em toda a sua vida. Não há página do Evangelho que possa ser subtraída a este imperativo do amor que chega até ao perdão. Até nos últimos momentos da sua existência terrena, ao ser pregado na cruz, Jesus tem palavras de perdão: ‘Perdoa-lhes, Pai, porque não sabem o que fazem’ (Lc 23, 34)”, diz o Papa na bula de proclamação.
Para o novo Ano Jubilar, Francisco busca na Carta de São Paulo aos Romanos a inspiração bíblica para disseminar a esperança como caminho de peregrinação para toda a humanidade, que vive situações desafiantes e desesperadoras, muitas vezes. Spes non confundit, “a esperança não engana” (Rm 5, 5), será o elo condutor das ações do próximo Ano Santo, assim explica o Papa, “muitas vezes encontramos pessoas desanimadas que olham, com ceticismo e pessimismo, para o futuro como se nada lhes pudesse proporcionar felicidade. Que o Jubileu seja, para todos, ocasião de reanimar a esperança! A Palavra de Deus ajuda-nos a encontrar as razões para isso”.
Cada Jubileu é uma oportunidade de todo o povo celebrar de maneira mais intensa a graça de ser escolhido para acolher a vinda de Deus ao encontro da humanidade. Desde 1300, a Igreja convoca os fiéis a vivenciar essa experiência de contemplar o grande mistério da Encarnação de Jesus, de tempos em tempos, agora a cada 25 anos, justamente para que não esmoreça a confiança no Deus Salvador.
A celebração do Jubileu, por ser um grande evento, tanto na participação dos fiéis quanto em sua duração, é uma oportunidade para as comunidades católicas reconhecerem os sinais de esperança que podem ser concretizados em suas localidades. O Papa Francisco, na bula de proclamação jubilar, publicada em maio de 2024, lança um direcionamento de situações que anseiam em nosso tempo por esperança: as regiões em conflito que almejam a paz; as famílias que perdem o desejo de transmitir a vida às próximas gerações; os presos privados de sua liberdade; os doentes que estão em casa ou em hospitais; os jovens que caminham sem um sentido na vida; os migrantes, exilados, deslocados e refugiados; os idosos que vivem a solidão e o abandono; os pobres, a quem falta o necessário para viver.
Essa inclinação do Jubileu em levar esperança aos sinais do tempo faz parte de sua origem, pois a celebração jubilar, desde os tempos bíblicos, tem uma incidência na dimensão social da comunidade. “Fazendo ecoar a palavra antiga dos profetas, o Jubileu lembra que os bens da terra se destinam a todos, e não a poucos privilegiados. É preciso que seja generoso quem possui riquezas, reconhecendo o rosto dos irmãos em necessidade”, explica o Papa.
A Imagem do Jubileu
Para marcar o itinerário celebrativo, o Pontifício Conselho para a Evangelização apresentou um símbolo rico em significados para conduzir toda numa perspectiva de ação no mundo, uma verdadeira atitude missionária de avançar no anúncio da Boa Nova e se tornar presença em todo o mundo.
Cruz – o elemento central da figura é a Cruz do Senhor, sinal que atrai a si toda a humanidade, com o detalhe de em sua base se tornar uma âncora que sustenta o sentido da vida e da Igreja em nosso mundo.
Mar – na parte inferior da imagem, encontramos as águas nas quais os cristãos seguem a tarefa de, junto à barca de Pedro, seguirem com profundidade a sua fé mesmo em tempos difíceis. O intuito é sempre avançar para águas mais profundas.
Pessoas – as quatro figuras humanas representam a humanidade, marcada em sua diversidade, mas que se une e vive uma verdadeira comunhão na caridade para seguir o Redentor.
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